20 de nov. de 2011

Culpa minha

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Hoje tive uma recaída. Pensei em você, aceitei por alguns segundos que ainda preciso de “nós”. Sentei sozinha e chorei. Eu não chorava ha uma semana. E você me conhece, quando eu começo, não paro. Lembrei de coisas que achei não me importar mais. Lembrei do que achávamos. Me perguntei, não era pra ser pra sempre? Você me disse, olhando em meus olhos, que seria pra sempre. Eu acreditei. Sempre soube que pra sempre não acontecem, mas algo ali me fez vacilar, e eu acreditei. Que grande erro, não é?
Tentei te ligar. Tentei, me desculpe, sei que prometi apagar seu número. Só não pude me conter, queria perguntar se você lembra das suas promessas. Não importa, ninguém atendeu. Deitei no seu lado da cama, senti seu cheiro e abracei minhas lembranças. Chorei. Pensei em você, no que você era. Sabe de uma coisa? Você se transformou em tudo aquilo que nós dois prometemos nunca ser. Acho que nenhuma promessa vale mais, quebramos todas elas.
Me desculpe, de novo. Acho que sempre vou ser sua, não importa o tanto de besteira que você faça. Agora é cedo pra dizer se vou me sentir sempre assim, mas tenho ideias.
Como foi que chegamos nisso? Como deixamos tudo aquilo se transformar nisso? Eu aqui e você ai, não éramos um só? Não responda, eu sei o que você quer dizer, foi culpa minha. 

Um comentário:

  1. Adorei o texto, me identifiquei muito, dá aquela vontade de fala que eu sei exatamente como é se sentir assim!

    http://fazdecontatxt.blogspot.com

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Carol